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Assunto: O Desaparecimento de Madeleine McCann: Novas provas sobre o que aconteceu

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Post by Jill Havern 17.03.18 10:22

Assunto: O Desaparecimento de Madeleine McCann: Novas provas sobre o que aconteceu Lp10

With grateful thanks to Paulo Reis for the translation
.

http://gazetadigitalarquivo.blogspot.co.uk/2018/03/carta-enviada-procuradoria-geral-da.html

De: Grupo de Investigação sobre o Caso Madeleine McCann
From: The Madeleine McCann Research Group                     
                                                                                                                                                                                                   

28 Fevereiro de  2018
To: 
Exma Sra. Procuradora-Geral da República,
Drª Joana Marques Vidal
Rua da Escola Politécnica, 140
1269-269 LISBOA
PT   P O R T U G A L
 

Para Drª Joana Marques Vidal
 
Assunto: O Desaparecimento de Madeleine McCann: Novas provas sobre o que aconteceu 

Somos um grupo de investigadores, na sua maioria britânicos, que tem tem vindo a analisar e estudar o desaparecimento de Madeleine McCann, durante os últimos dez anos. Os investigadores e membros deste grupo incluem muitos especialistas em diversas áreas, tais como ex-polícias, advogados, fotógrafos, técnicos de informática e analistas de informação.
 
A 10 de Setembro de 2007, o inspector-chefe da Polícia Judiciária Tavares de Almeida elaborou um relatório intercalar, sintetizando as acusações da polícia contra os pais de Madeleine, Dr. Gerald e Dra. Kate McCann (6). 

A.
 
As conclusões do relatório do inspector Tavares de Almeida
 
Conclusões a que a PJ chegou, na sua investigação, até ao dia 10 de Setembro de 2007, inclusive: 

CITAÇÃO:
 
Por todo o exposto, RESULTA dos Autos QUE:

A) a menor Madeleine McCann morreu no apartamento 5 A do Ocean Club da Praia da Luz, na noite de 03 de Maio de 2007;
B) ocorreu uma simulação de rapto;
C) de forma a impossibilitar a morte da menor antes das 22H00, foi inventada uma situação de vigilância das crianças do casal McCann enquanto dormiam;
D) Kate McCann e Gerald McCann estão envolvidos na ocultação do cadáver da sua filha Madeleine McCann;
E) neste momento, parece não existirem ainda fortes indícios de que a morte da menor não tenha ocorrido devido a um trágico acidente
F) do apurado até ao momento, tudo indica que o casal McCann, como autodefesa, não queira fazer a entrega de forma imediata e voluntária do cadáver, existindo uma forte probabilidade de o mesmo ter sido transladado do local inicial de deposição. Esta situação é susceptível de levantar questões quanto às circunstâncias em que ocorreu a morte da menor.
 

***


Assim, sugere-se a remessa dos Autos ao Exm.º Sr. Procurador da República, no círculo de Lagos, PARA:

G) eventual novo interrogatório dos arguidos Kate e Gerald McCann;
H) avaliar da aplicação de medida de coacção que se julgar adequada ao caso.

Tendo-se no decurso da busca domiciliária à residência do casal McCann, encontrado um manuscrito tipo diário, já fotocopiado, possivelmente de autoria de Kate McCann; admitindo-se que o mesmo possa conter elementos que permitam atingir a verdade material dos factos, PROPÕE-SE QUE:

I) as fotocópias daquele documento sejam presentes ao M.mo Juiz tendo em vista a sua apreensão, se legal, tradução e eventual recolha de elementos a carrear para os autos, por necessários à investigação.

Face a todo o exposto, nesta data, submeto os autos à vossa apreciação para que determine o que tiver por conveniente, pelo que abro:

CONCLUSÃO
Aos dez dias do mês de Setembro do ano de dois e sete

O Inspector Chefe,  (Tavares de Almeida)
 
As investigações que levámos a cabo – e também as de muitas outras pessoa, tanto aqui, em Portugal, como noutros locais – fizeram-nos chegar às mesmas conclusões do relatório de Tavares de Almeida, acima citado – excepto em relação a uma delas.
 
Reparámos que, quando o relatório da Polícia Judiciária foi arquivado, em Julho de 2007, foi referido que o caso seria reaberto se “novas e credíveis provas” fossem recebidas pelas autoridades portuguesas. Em 2013, foi anunciada a reabertura do csaso, por parte da Procuradoria-Geral da República.
 
Como resultado de uma laboriosa investigação, levada a cabo por muitas pessoas, acreditamos estar em posição de fornecer mais provas, novas e credíveis, que podem acrescentar mais-valias importantes à reabertura do caso, nomeadamente num aspecto específico (a data da morte), questão abordada no primeiro ponto do relatório de Tavares de Almeida, onde se refere, concretamente: (…) Conclusão (...) “a menor Madeleine McCann morreu no apartamento 5 A do Ocean Club da Praia da Luz, na noite de 03 de Maio de 2007;”
 
Apraz-nos poder agora fornecer provas suficientes para demonstrar que a menor Madeleine McCann morreu não na noite de quinta-feira, 3 de Maio, mas sim entre a tarde de domingo (29 de Abril) e a tarde de segunda-feira (30 de Abril).
 
A parte restante desta carta contém um breve sumário das provas que nós consideramos apontarem claramente para o facto de Madeleine ter morrido no domingo ou segunda-feira daquela semana. Nas sete alíneas seguintes apresentamos essas provas:
 
1. Um largo número de falsos testemunhos foram feitos, desde o princípio, contendo uma enorme quantidade de factos fabricados. Estes factos trouxeram credibilidade à alegação dos McCann de que Madeleine tinha sido raptada na quinta-feira, dia 3 de Maio. Esses mesmos factos desviaram a investigação da PJ, no sentido de criar a ideia de que Madeleine ainda estava viva naquele dia.
 
2. A fotografia de Madeleine McCann, do Dr. Gerry McCann e de Amelie, tirada junto à piscina do Ocean Club.
 
3. A inexistência de fotografias de Madeleine, tiradas depois de domingo. (7)
 
4. O falso testemunho de Nuno Lourenço, que tentou identificar Wojchiech Krokowski como um potencial raptor de crianças, que teria tentado raptar a sua filha, na praia de Sagres.  (3) (8) (9) (10) (11)
 
5. O testemunho pouco fiável da ama (e amiga da família McCann), Catriona Baker, do Dr. Gerry McCann e da Dra. Kate McCann, sobre um alegado “high tea” ou "lanche ajantarado" no restaurante Tapas do Ocean Club, por volta das 5/6 horas da tarde de dia 3 de Maio. (12)
 
6. A ausência de qualquer testemunho credível e independente, por parte seja de quem for, de que Madeleine McCann teria sido vista viva, depois de domingo, dia 29 de Abril. (7) (13)
 
7. O mistério da estranha “Foto com Maquilhagem” de Madeleine, que parece ter sido tirada no domingo, 29 de Abril (5) (14 (15) e
 
8. Provas fotográficas claras de que o mesmo pijama que Madeleine tinha, durante as férias na Praia da Luz, foi mostrado posteriormente em duas conferências de Imprensa, uma em Londres, a 5 de Junho de 2007, outra em Amsterdão, a 7 de Junho de 2007 (16) (17) 

Ao apresentar estas provas, queremos salientar que não criticamos, de forma nenhuma, a investigação da PJ. Pelo contrário, acreditamos que essa investigação foi realizada de forma diligente e brilhante, em circunstâncias quase impossíveis, nomeadamente devido à determinação do governo britânico e dos Media, em insistirem que Madeleine teria sido raptada. É nossa convicção que a a tese do rapto foi um embuste cuidadosamente preparado, num período de quatro dias, e foi destinado, deliberadamente, a induzir em erro a PJ. Só após anos a investigar pacientemente as provas e expondo o embuste nos foi possível chegar à conclusão de que Madeleine estaria, provavelmente, morta 3 ou 4 dias antes de quinta-feira, dia 3 de Maio.
 
Antes de entrarmos em pormenores sobre as nossas provas, em relação a estes pontos, gostaríamos de fazer as seguintes observações em relação às conclusões do relatório de Tavares de Almeida e do livro do Dr. Gonçalo Amaral, “A Verdade da Mentira” (18).
 
B.  As provas da PJ quanto ao alegado “high tea” ou "lanche ajantarado", com Madeleine e os seus pais, na tarde do dia 3 de Maio, quinta-feira.
 
No relatório de Tavares de Almeida, refere-se o seguinte, sobre os acontecimentos de dia 3 de Maio, quinta-feira:
 

CITAÇÃO
 
“Há no entanto uma outra questão sobre o horário, que é: A última vez que a criança foi vista fora do GRUPO, por alguém que possa provar esse momento, foi por cerca das 17.35, horas, quando os pais a foram buscar ao infantário / creche, o que poderá aumentar o hiato de tempo, entre o desaparecimento e o alerta, para quatro horas.” 

FIM DE CITAÇÃO
   

Isto corresponde a duas curtas passagens do livro “A Verdade da Mentira”, de Gonçalo Amaral (18): 
CITAÇÃO
 
(1ª passagem) “Analisando os registos dos infantários relativos ao fatídico dia de 3 de Maio de 2007, constata-se que Madeleine deu ali entrada pelas 9 h 10, entregue pelo pai, tendo saído para almoçar às 12 h 25, sendo recolhida pela mãe. No período da tarde, entrou às 14 h 00 e saiu às 17 h 30, tendo sido a mãe que a entregou e recebeu, no regresso de uma corrida na praia e após ter recolhido os gémeos pelas 17 h 25. Foi a última vez que alguém fora da família e do grupo de amigos viu Madeleine.”
 

(2ª pasagem) “OS INTERROGATÓRIOS”
 

“Decide-se começar a inquiri-la como testemunha, devendo-se parar tal inquirição quando, no relato temporal que iria fazer do dia 3 de Maio, atingisse o momento em que pelas 17 h 30, regressou ao apartamento com os três filhos (...)”
 

UM DESAPARECIMENTO, UMA JANELA E UM CORPO
 
Aqui chegados importa fazer uma síntese dedutiva sobre este caso. Ou seja, rejeitar o que é falso; afastar o que não se pode provar, por insuficiente; dar como válido e adquirido aquilo de que se fez prova.
(…)
5. Há um cadáver não localizado, constatação validada pelos cães ingleses EVRD e CSI e corroborada pelos resultados laboratoriais preliminares
(...)
Para mim e para os investigadores que comigo trabalharam no caso até Outubro de 2007, os resultados a que chegámos foram os seguintes:
1. A menor Madeleine McCann morreu no apartamento 5A do Ocean Club, da Vila da Luz, na noite de 3 de Maio de 2007;
2. Ocorreu uma simulação de rapto; 
3. Kate Healy e Gerald McCann são suspeitos de envolvimento na ocultação do cadáver da sua filha; 
4. A morte poderá ter sobrevindo em resultado de um trágico acidente;
(…)
 
FIM DE CITAÇÃO
 
Iremos apresentar aprovas de que Madeleine não esteve no “high tea” ou “lanche ajantarado”, (4) (13) que esse mesmo “high tea” nunca teve lugar e que não há nenhum testemunho credível e independente que comprove que Madeleine tenha sido vista viva, depois da hora de almoço de domingo, dia 29 de Abril. (4) (13)
 

C.  A duas descrições de um raptor, feitas por Jane Tanner e Nuno Lourenço
 
Iremos fazer também algumas observações acerca de outro aspecto, que é a descrição feita à PJ, sobre um raptor, por parte de um dos amigos dos McCann, Jane Tanner, na sexta-feira, dia 4 de Maio, e uma segunda descrição de um raptor de crianças, feita por Nuno Lourenço, no princípio do dia seguinte (sábado, dia 5 de Novembro).
 
Isto é o que Tavares de Almeida escreveu sobre as alegações de Jane Tanner (6):
CITAÇÃO
“Mais tarde,durante a manhã do dia 4 de Maio, o pai deu a mesma breve descrição [que Jane Tanner tinha dado] e remeteu o fornecimento de mais detalhes para Jane. Esta última [Jane Tanner] foi às instalações da Polícia Judiciária em Portimão às 11h30 da manhã. Desta vez, a sua descrição foi muito precisa: 

  • O indivíduo, aparentando entre 35 e 40 anos, era magro e tinha cerca de 1,70 metros
  • Tinha o cabelo castanho escuro, caído sobre colarinho;
  • Usava umas calças beges ou cremes, provavelmente de linho;
  • Uma espécie de blusão – mas não muito grosso -
  • Sapatos pretos, de estilo clássico. 


Caminhava apressadamente, com uma criança nos braços. Estava vestido com roupas quentes, razão porque pensou não se tratar de um turista. A criança parecia adormecida – ela apenas vislumbrou as pernas – tinha os pés descalços estava vestida com pijamas, que eram obviamente de algodão, com cores suaves, provavelmente branco ou rosa claro, com um padrão – flores, talvez, embora não esteja certa disso. Quanto ao homem, afirmou que o reconheceria pelas costas, devido à sua maneira peculiar de andar. A importância desta afirmação será entendida mais tarde.” 


FIM DE CITAÇÃO
 

Abordemos agora a descrição de um indivíduo, feita por Nuno Lourenço à PJ, na manhã de dia 5 de Maio, sábado. (8) (9) (10) Nuno Lourenço firmou que esse homem tentou raptar a sua filha, junto a um café, na vila de Sagres, do dia 30 de Abril, domingo. Sabemos agora que, de acordo com a investigação da PJ, esse indivíduo foi identificado como Wojchiech Krokowski, (9) (10) (18) um cidadão polaco que estava de férias na Praia da Luz, na mesma semana em que os McCann lá estiveram. Gonçalo Amaral afirma o seguinte, no seu livro, sobre estas alegações de Nuno Lourenço (18):
 

CITAÇÃO:
“Da vila de Sagres, chega-nos a informação que, na Praia da Mareta, um turista tinha andado pela praia a tirar fotografias de forma dissimulada a várias crianças, entre elas uma menina de 4 anos de idade, com cabelo loiro e olhos azuis, muito parecida com a Madeleine (…) Uma equipa de investigação desloca-se ao local, conseguindo localizar o pai da menina em causa, pessoa na casa dos 40 anos de idade, com óculos graduados, vindo a saber que, para além das fotos tiradas no dia 29 de Abril, a meio da tarde, o suspeito de tal acto teria tentado agarrar a sua filha, na vila de Sagres, fugindo numa viatura de aluguer, onde se encontrava uma mulher no banco do pendura.”
 
“O «fotógrafo» não trajava como um turista, possuía o cabelo castanho-escuro a tapar o pescoço, usava calças de fazenda e um casaco, ambos de cor creme, os sapatos eram do tipo clássico de engraxar, parecia uma pessoa deslocada naquele meio de veraneio. Lembramo-nos das declarações da testemunha Jane Tanner quanto ao cabelo e à forma de vestir do possível raptor e, ainda, ao facto de o mesmo não parecer um turista.”
 
“Por sorte ou rapidez de raciocínio, o pai desta menina conseguiu tirar uma foto, com o seu telemóvel, do veículo conduzido pelo «fotógrafo». Esta foto não é muito nítida quanto à placa de matrícula, mesmo assim, vem a ser possível apurar a mesma. No rent-a-car onde aquela viatura foi alugada, identifica-se o seu condutor. Trata-se de um cidadão polaco que viaja na companhia da mulher, a sua idade ronda os 40 anos. Chegaram a Portugal no dia 28 de Abril, vindos de Berlim (Alemanha), num vôo da Air-Berlin. No Aeroporto de Faro, procederam ao aluguer da viatura, ficando alojados num apartamento em Budens, localidade sita perto da Praia da Luz. Precisamos de localizar este casal, onde estarão neste momento? Infelizmente, pelas 7 h deste dia 5 de Maio, já iniciaram a viagem de regresso a casa. Levam consigo a máquina fotográfica e as fotos efectuadas durante as férias. De imediato, via Interpol, pede-se a intervenção das autoridades policiais alemãs; para já, queremos que controlem o casal à chegada a Berlim. A polícia alemã faz um excelente trabalho, consegue falar com passageiros daquele voo, ninguém se recorda de uma menina com as características de Madeleine. Após a chegada a Berlim, o casal polaco tomou um comboio com destino à Polónia. E a pista polaca morreu. Queríamos muito saber quais eram as fotografias que este casal teria feito em Portugal.”



FIM DE CITAÇÃO
 
Tal como resulta claro, Gonçalo Amaral e a sua equipa de inspectores da PJ acreditaram que o homem visto por Nuno Lourenço em Sagres, no dia 30 de Abril, domingo, era o mesmo homem que Jane Tanner teria visto por volta das 9h15 da noite de dia 3 de Maio, (19) (20) quinta-feira, perto do apartamento dos McCann. As descrições são coincidentes: 
a idade do indivíduo (35-40 ou 40)
cabelo castanho ou castanho escuro
cabelo 'até aos ombros' ou 'a cair sobre o colarinho'
calças cremes
'blusão' ou 'jaqueta'
sapatos de tipo clássico
'não parecia turista'(por usar 'roupas quentes')  
Nesta carta, iremos provar que: 
- O depoimento de Nuno Lourenço foi uma completa fabricação; 
- O depoimento de Jane Tanner foi igualmente fabricado;
- A similitude entre as duas descrições representa uma forte probabilidade de ambas terem sido planeadas muito antes de quinta-feira e
Houve conluio entre Jane Tanner, Nuno Lourenço e outros para criarem a falsa ideia da existência de um raptor (3) (9) (10).        



[CONTINUED]

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Post by Jill Havern 17.03.18 10:23

D.   PROVAS QUANTO À OCORRÊNCIA DA MORTE NO DOMINGO OU SEGUNDA-FEIRA -  1. Um grande número de depoimentos foi feito, logo ao princípio, contendo uma enorme quantidade de factos falsos. Estes factos falsos trouxeram credibilidade à alegação dos McCann segundo a qual Madeleine teria sido raptada no dia 3 de Maio, quinta-feira. Os mesmos factos desviaram a PJ da investigação, levando-a a acreditar que Madeleine estaria ainda viva naquele dia.  

Tal como a PJ concluiu, concordamos que o falso rapto foi 'encenado'. E estamos também de acordo com o facto de a disposição da mobília do apartamento dos McCann ter sido alterada, no dia 3 de Maio, quinta-feira, para simular um cenário de rapto. Tudo isto tornaria necessária a cooperação dos McCann e dos seus 7 amigos.  

Concordamos também totalmente com as provas apresentadas pela PJ (vide o relatório de Tavares de Almeida), segundo o qual: 

a) houve múltiplas contradições nos depoimentos das testemunhas  

b) houve múltiplas alterações nos depoimentos das principais testemunhas, e  

c) os McCann foram adaptando a sua narrativa à medida que novos factos surgiam.  

Com efeito, muito mais provas dessas contradições e alterações surgiram desde que Gonçalo Amaral foi afastado da investigação da PJ, no dia 2 de Outubro de 2007. Um exemplo, apenas, retirado do livro de Gonçalo Amaral: ele verificou correctamente que as descrições do Dr. David Payne sobre a sua visita a Kate McCann, no apartamento A5, eram contraditórias. Desde então, nós encontrámos pelo menos 20 contradições entre as suas duas versões acerca do que aconteceu. Consideramos que isto é mais do que suficiente para provar que a alegada 'visita' foi encenada. (21)  

Três pessoas desempenharam um papel crucial para levar a investigação da PJ e Gonçalo Amaral a concluir que Madeleine teria morrido após as 5h30 da tarde de dia 3 de Maio, quinta-feira: Jane Tanner, Nuno Lourenço e Catriona Baker, a ama das crianças.  

Abordamos a questão das declarações de Nuno Lourenço e Catriona Baker mais abaixo. Para já, resumimos as razões porque é que o depoimento de Jane Tanner deve ser considerado totalmente destituído de fiabilidade – tal como a equipa da PJ rapidamente concluiu: 

1 Jane Tanner e o seu marido, Russel O'Brien, eram amigos íntimos dos McCann. Isso significa que ela nunca poderia ser uma testemunha independente. 

2 No dia 13 de Maio, domingo, ela estava absolutamente certa de que o homem que ela alegava ter visto a transportar um embrulho ou uma criança, por volta das 9h15 da noite de dia 3 de Maio, quinta-feira, era Robert Murat. Esta identificação feita por Jane Tanner foi uma das principais razões para que Murat fosse chamado a depor dois dias depois (18). 

3 Tornou-se claro, desde então, que horas antes de ela ser colocada numa carrinha, pela PJ, de forma a se poder verificar se ela conseguiria identificar o homem que alegava ter visto, ela foi contactada por um oficial superior da polícia de  Leicestershire, o Superintendente-Chefe Bob Small e dois elementos de uma empresa de segurança financiada pelo governo britânico, a Control Risk Group (22). É razoável suspeitar que estas três pessoas tenham exercido influência sobre Jane Tanner, por forma a levá-la a fazer a falsa alegação de que teria 'reconhecido' Robert Murat.  

4 Gonçalo Amaral, no seu livro, refere a súbita chegada a Portugal de um largo número de funcionários do governo britânico, da polícia e de pessoal ligado a serviços de segurança – diplomatas do ministério dos Negócios Estrangeiros, elementos da polícia de  Leicestershire, da Scotland Yard, do MI5, do Special Branch, da National Police Improvement Agency, do CEOP e do Control Risk Group. Gonçalo Amaral refere concretamente o seguinte, no seu livro (18):  

CITAÇÃO           

“Os profilers ingleses são formais: há 90% de hipóteses de Murat ser o raptor de Madeleine”  

“Os profilers ingleses, que assistiram ao primeiro interrogatório de Robert Murat, continuam a trabalhar, justamente, no seu perfil (…) os profilers acabam por definir o perfil de Robert Murat. Com uma forte probabilidade, de 90%, será ele o responsável pelo rapto de Madeleine.”  

FIM DE CITAÇÃO  

Tendo em conta o atrás exposto, consideramos haver provas claras de que existiu uma conspiração para acusar falsamente Robert Murat e persuadir a PJ a interrogá-lo e constituí-lo como suspeito formal, ou 'arguido'. E foi exactamente isto que aconteceu no dia 15 de Maio, terça-feira. (18)  

1 Em Outubro de 2007, os assessores dos McCann divulgaram um esboço, feito por um artista, que corresponderia ao indivíduo visto por Jane Tanner. O esboço foi desenhado por um 'artista forense', Melissa Little. A artista tinha sido contratada por um homem de negócios de  Cheshire, Brian Kennedy, que dirigiu a equipa de assessores dos McCann na sua extremamente polémica investigação privada. O esboço não apresentava semelhanças com Robert Murat.  

2 Mais tarde, em Janeiro de 2008, uma notícia sobre um indivíduo com o cabelo espetado e bigode, considerado um novo 'principal suspeito' pela polícia de  Leicestershire e pela equipa privada de assessores dos McCann, mereceu grande destaque em toda a Imprensa britânica. (20) (21) (22) (23) O responsável pelas relações públicas dos McCann, Clarence Mitchell (que, à data do seu desaparecimento era o chefe da Media Monitoring Unit do governo britânico) organizou uma conferência de Imprensa especial, ao estilo da polícia, para publicitar a existência deste novo suspeito. Melissa Little, mais uma vez, foi a autora do retrato-robô apresentado aos Media. Nalguns aspectos, o esboço apresentava semelhanças com o inicialmente feito, com base nas declarações de Jane Tanner. Jane Tanner também foi citada, na Imprensa britânica coo tendo afirmado que estaria '80% certa' de que o homem que teria visto no dia 3 de Maio era o mesmo homem, com o cabelo espetado e bigode. Isto, apesar de (a) ela admitir, com toda a franqueza, que não tinha chegado a ver a cara do homem no dia 3 de Maio e que (b) o homem com o cabelo espetado e bigode não apresentar qualquer semelhança com Robert Murat.  

3 Também em Janeiro de 2008, Jane Tanner admitiu que 'já não estava certa' de que o homem que teria visto no dia 3 de Maio fosse Robert Murat (29) (30) (31)  

4 Esta constatação era importante porque, nos dois dias seguintes àquele em que Robert Murat foi constituído arguido, três amigos dos McCann (Fiona Payne, Russel O'Brien e Rachel Oldfield) prestaram depoimentos à PJ, alegando terem visto Robert Murat perto do apartamento dos McCann na noite de 3 de Maio. No entanto, oito meses depois (Janeiro de 2008) todos admitiram que se 'poderiam ter enganado' (18).  

5 Outra indicação de que o depoimento de Jane Tanner era falso surgiu durante uma conferência de Imprensa organizada pela equipa privada dos McCann, em Agosto de 2009 (29). Esta conferência de Imprensa foi organizada com o objectivo de promover a mais recente teoria dos McCann, segundo a qual Madeleine teria sido raptada por uma mulher, colocada num iate que viajou de Barcelona para a Austrália. De forma a publicitar esta teoria, o responsável pela equipa de investigadores privados dos McCann, o ex-Sargento-Detective Dave Edgar afirmou que Jane Tanner poderia ter-se enganado e ter visto uma mulher a transportar a criança, e não um homem. 

6 Finalmente, é de acrescentar que, em 14 de Outubro de 2013, cerca de 7 milhões de pessoas em todo o Reino Unido viram um programa de televisão sobre o desaparecimento de Madeleine, elaborado conjuntamente pela BBC e pela  Metropolitan Police (27), com um custo total de mais de 2 milhões de libras. No filme, o investigador principal da Metropolitan Police, Inspector-Chefe Detective Andy Redwood afirmou que o homem visto por Jane Tanner tinha 'contactado a polícia' e disse que a sua filha tinha estado na 'creche nocturna' e que ele a tinha levado, vestida apenas com pijama, para o local onde estava alojado naquela noite. 

Há muitas razões para duvidar das alegações do Inspector-Chefe Detective Redwood (27). Por exemplo: 

(a) porque razão é que aquele indivíduo esteve calado durante 6 anos? 

(b) se o indivíduo passou perto do apartamento dos McCann, nessa noite, vindo da creche, o mapa do trajecto mostra que ele não escolheu o caminho mais directo, vindo da creche, mas deve ter dado uma volta muito maior. 

(c) a identidade do indivíduo não foi revelada; apenas foi mostrada uma fotografia desfocada como sendo o tal indivíduo. 

(d) foi dito que ele usava exactamente o mesmo tipo de roupas, em férias, como as descritas por Jane Tanner (ii) e a sua filha usava pijamas idênticos aos usados por Madeleine, durante aquelas férias e que (iii) ele, por razões que se desconhecem, guardou esses mesmos pijamas durante seis anos. 

(e) não nenhuma explicação (i) quanto ao paradeiro da mãe dessa criança, enquanto o homem a levada, numa noite escura e fria (apenas 13 graus centígrados) (ii) e porque razão não utilizou um carrinho de bebé e (iii) porque razão a criança estava apenas de pijama, sem estar coberta por nada. 

Em resumo, nenhum das dezenas de investigadores do caso, em Inglaterra, acredita que o DCI Redwood estava a dizer a verdade.  Acreditamos que as suas afirmações foram mais uma mentira da polícia britânica, para continuar a afirmar que Madeleine teria sido raptada, o que não aconteceu.

E.  PROVAS DA MORTE NO DOMINGO OU NA SEGUNDA-FEIRA – 2. A fotografia de Madeleine McCann, do Dr. Gerry McCann e de Amelie, tirada na piscina do Ocean Club. 

Assunto: O Desaparecimento de Madeleine McCann: Novas provas sobre o que aconteceu Zzzzzz12


Uma das mais conhecidas fotografias de Madeleine é aquela em que ela está com a irmã Amelie e o pai, Dr. Gerry McCann, sentados junto à piscina do Ocean Club. Diz-se que esta fotografia foi tirada pela mãe, Dra. Kate McCann, no último dia das suas férias, quinta-feira, 3 de Maio, por volta das 2h29 da tarde.  

Vamos apresentar um resumo das provas que sugerem que esta alegação é uma mentira deliberada dos McCann e daqueles que os apoiam (4) (32) (33) (34). Vamos demonstrar que esta fotografia foi tirada, quase de certeza, no domingo, dia 29 de Abril, à hora do almoço (4) (33). Vamos também demonstrar que esta foi a última foto que Madeleine tirou, com a possível excepção do "Foto com Maquilhagem" – abaixo reproduzida (14) (15). Para além disso, vamos mostrar que não nenhuma evidência credível e independente de que Madeleine estaria viva depois da tarde de domingo, dia 29 de Abril (13). Tendo em conta estas conclusões, também sugerimos que será improvável que a morte de Madeleine tenha sido 'acidental' (tal como sugerido no relatório da PJ) e também sugerimos que os pais de Madeleine tenham tido ajuda profissional, proveniente do mais alto nível do governo britânico, de forma a 'encenar' um rapto (conclusão da própria PJ) e para ajudar a manter o 'mito', durante mais de 10 anos, de que Madeleine teria sido raptada (2) (4) (5). 

As provas relacionadas com a 'Última Foto' são as seguintes: 

A fotografia terá sido tirada, segundo se diz, por Kate McCann. Dois reconhecidos especialistas em fotografia digital examinaram detalhadamente a foto e ambos, de forma independente, concordaram que era uma foto genuína sem sinais de ter sido alterada ou manipulada através de 'photoshop' (33). 

B Os especialistas também salientaram que, no entanto, seria relativamente simples alterar a data e a hora, para tentar provar que a foto teria sido tirada num momento diferente (33). 

C No dia 9 de Maio, o Dr. Gerry McCann e um familiar, Michael Wright, entregaram à PJ duas disquetes que, alegadamente, teriam todas as fotos de Madeleine, tiradas durante as férias, pelos McCann e seus amigos. Essas disquetes incluiriam três fotos de Madeleine, brincando alegremente no parque do Ocean Club, no primeiro dia de férias (sábado, dia 28 de Abril). Mas por razões que nunca foram explicadas pelos McCann, essas duas disquetes não incluíam a 'Última Foto'. (4) 

D Para além disso, resulta claro do processo da PJ que as fotos das duas disquetes foram compiladas com a ajuda de Alex Woolfall, o responsável pelo departamento de Riscos, que trabalhava para a importante empresa de relações públicas Bell Pottinger. Ele próprio admitiu isso. É estranho que o próprio responsável pelo departamento de Riscos de uma das maiores empresas de relações públicas do mundo tenha que, ele próprio, precisar de seleccionar as fotos das férias dos McCann  (4) (33) (NOTA: Acrescentamos aqui a seguinte informação: 1. Sir Tim Bell, ex-presidente do Conselho de Administração da Bell Pottinger, admitiu que os McCann pagaram mais de 600 mil euros para 'manter o seu nome nas primeiras páginas dos jornais, durante um ano' e 2. Este ano, a Bell Pottinger entrou em colapso, e está agora sob administração judicial, depois de virem a público revelações acerca de uma campanha de mentiras, realizada na África do Sul, para apoiar o desacreditado presidente Jacob Zuma. A empresa e os seus responsáveis foram totalmente desacreditados. A Bell Pottinger também recebeu largas somas de dinheiro de diversos regimes corruptos e indivíduos que para eles trabalhavam, em diferentes zonas do globo). 

E O estado do tempo, quando a foto foi tirada  Este é um ponto crucial, em matéria de provas, que a PJ não teve oportunidade para analisar. À hora do almoço de quinta-feira, dia 3 de Maio, o céu estava nublado e o tempo frio (17 graus ºC). Isto pode ser comprovado através de um conjunto alargado de dados meteorológicos e fotografias. Em contraste, o tempo no domingo, à hora do almoço (dia 29 de Abril) estava ensolarado e bastante quente (21 graus ºC). Na segunda-feira, uma frente fria trouxe tempo mais frio e nublado, com alguma chuva. Este estado do tempo manteve-se até sexta-feira (4) (33). 

F Olhando agora para os aspectos concretos da foto, observamos o seguinte: 

(a) sol brilhante

(b) nenhum sinal de vento

(c) três pessoas sentadas na borda da piscina, mergulhando os pés na água

(d) o Dr. Gerry McCann vestindo uma camisola e calções curtos

(e) Madeleine e Amelie usando roupas leves

(f) o brilho de algumas gotas de suor na testa de Gerry McCann

(g) Gerry McCann usando óculos escuros (4) (33). 

Nenhum destes pormenores está de acordo com a alegação de que a foto foi tirada na quinta-feira, dia 3 de Maio. Todos eles, no entanto, estão conformes à hipótese de a foto ter sido tirada no único dia de sol e calor daquelas férias: domingo, dia 29 de Abril. 

G A foto só  foi entregue pelos McCann na quinta-feira, dia 24 de Maio. Porque razão é que, estando na máquina fotográfica dos McCann, não foi imediatamente fornecida, quando a polícia a a Comunicação Social pediram as fotos mais recentes de Madeleine? 

F.  PROVAS DA MORTE NO DOMINGO OU SEGUNDA-FEIRA – 3. A inexistência de fotos de Madeleine tiradas após domingo.  

Alegadamente, apenas existirão cinco fotografias de Madeleine, tiradas durante aquelas férias. 

Já aqui mencionámos quatro delas: 

(a) Havia três fotos de Madeleine tiradas no sábado. O Dr. Gerry McCann entregou estas fotos à PJ no dia 9 de Maio de 2007 

(b) Há a 'Última Foto', que os McCann afirmam ter sido tirada na quinta-feira, dia 3 de Maio. No entanto, já demonstrámos que teria que ter sido tirada no domingo, dia 29 de Abril. 

Isso deixa apenas mais uma foto que os McCann alegam ter sido tirada durante aquelas férias: a foto referida como 'Foto das Bolas de Ténis', que mostra Madeleine a segurar algumas bolas de ténis. 

Há numerosos problemas com esta foto (35) (36) (37). Os quatro principais são: 

1 Diz-se que duas pessoas diferentes teriam tirado esta foto (Kate McCann e Jane Tanner) 

2 Diz-se que terão sido tiradas em dias diferentes (terça-feira e quinta-feira) e 

3 As circunstâncias pouco prováveis em que, de acordo com o testemunho de Kate McCann (no seu livro publicado em 2011 'madeleine') a foto teria sido tirada )ela escreve que correu para o seu apartamento para ir buscar a máquina fotográfica, enquanto Madeleine, aparentemente, teria ficado ali, à espera que a fotografia fosse tirada. 

A fotografia parece ser inconsistente com aquilo que é dito por Kate McCann. Não é visível qualquer outra criança, na foto. Não há nenhuma ama das crianças ou treinadores de ténis na imagem, as bolas que a criança da foto segura são bolas de ténis para adultos, e não as bolas mais moles que as crianças usam, quando jogam 'mini-ténis'. 

Para além disso, não nenhuma testemunha independente (tal como uma das amas da creche ou um treinador de ténis) que afirme que esta foto foi tirada onde e quando é suposto ter sido tirada. 

A somar a isto, alguns analistas notaram que a cabeça da menina, na foto, é claramente a de Madeleine, mas o corpo parece ser diferente, em vários detalhes. Nomeadamente as pernas da menina, que parecem ser mais fortes, como se fossem de uma criança mais velha, enquanto os braços e pernas têm diversas manchas negras e arranhões, parecendo ainda vermelhas e queimadas do sol, quando comparadas com a pele branca de Madeleine, tal como se pode ver nas outras três fotos de Madeleine, tiradas no sábado, e na 'Última Foto' que nós temos a certeza terá sido tirada no domingo (4) (35) (36) (37). 

Portanto, não temos qualquer prova da existência de qualquer fotografia de Madeleine tirada na segunda-feira, terça-feira, quarta-feira ou quinta-feira daquela semana. Isto é totalmente consistente com a nossa conclusão de Madeleine teria morrido no domingo. 

É ainda de acrescentar que, de acordo com o senhor Philip Edmonds, director da empresa Stemcor, uma companhia siderúrgica internacional, que estava de férias, naquela semana, com os seus três filhos, no Ocean Club, este teria tirado uma foto aos seus três filhos, quando eles brincavam no parque infantil do Ocean Club, no sábado e que, nessa foto, se via Madeleine McCann em segundo plano. O senhor Philip afirmou publicamente ter entregue essa foto à PJ. No entanto, essa foto não aparece nos documentos do processo da PJ, nem foi nunca publicada em sítio algum. Há toda a razão para duvidar – mesmo que ele tivesse entregue a foto – de que isso provasse que Madeleine estaria viva naquele dia (38). 

G.  PROVAS DA MORTE NO DOMINGO OU SEGUNDA-FEIRA – 4 As falsas declarações de Nuno Lourenço, que tentou identificar Wojchiech Krokowsk como um potencial raptor de crianças que teria tentado raptar a sua filha, numa praia de Sagres.  

Nuno Lourenço afirmou, alegadamente, que vivia na Alemanha e que foi a Sagres para umas curtas férias, a fim de visitar a sua mãe, que ainda vive naquela zona (8)  

Ao princípio do dia 5 de Maio, sábado, ele contactou a PJ para informar que tinha visto um homem a fotografar crianças (incluindo a sua própria filha) na manhã de sábado, dia 29 de Abril (embora Gonçalo Amaral refira uma data diferente, no seu livro) (8) (18). 

Nuno Lourenço forneceu uma foto, como prova das suas afirmações. Disse que tinha conseguido tirar uma foto do homem com o seu telemóvel, antes que ele abandonasse o local. Também forneceu à polícia os últimos quatro dígitos da matrícula do automóvel (8)  

Na posse desta informação, a polícia portuguesa conseguiu descobrir que o carro era propriedade de uma agência de aluguer de automóveis situada em Burgau e que o carro tinha sido alugado, por uma semana, pelo senhor Wojchiech Krokowski.  Krokowski e a esposa tinham estado a passar férias num apartamento do empreendimento "Sol e Mar", em Burgau. Mais tarde, a polícia recolheu mais informações sobre  Krokowski e a sua esposa, através do dono ou do gerente do Burgau Beach Bar (que se julga ser o senhor Ralph Eveleigh ou o seu gerente), através uma câmara de vigilância de uma loja de Lisboa e da polícia polaca (8) (18). 

Resulta claro, tendo em conta aquilo que referimos, na introdução deste carta, que Gonçalo Amaral e a sua equipa da PJ acreditaram que Nuno Lourenço teria identificado o mesmo homem visto por Jane Tanner (8). 

Se compararmos agora as descrições de Jane Tanner (acerca do homem que ela teria visto) e de Nuno Lourenço (sobre  o homem que agora sabemos ser Wojchiech Krokowski), as semelhanças são espantosas, a avaliar pelo seguinte quadro de referências: 

Descrição de Jane Tanner                           Descrição de Nuno Lourenço  

idade entre os 35 e 40                       >        40 anos de idade  

cabelo castanho escuro, caindo        >        cabelo castanho até à gola
sobre a gola  

usava calças cremes ou beges         >        usava calças de cor crème  

usava sapatos pretos, de estilo         >        sapatos de estilo clássico
classic  

vestido com roupas quentes, razão
porque achou que não se tratava de >         não parecia ser turista
um turista  

Em relação ao depoimento de Nuno Lourenço, temos a assinalar o seguinte (3):  

A descrição que ele faz do que teria sido uma tentativa de rapto não é credível, sob vários pontos de vista:  

(a) porque é que um turista, com o carro aparentemente estacionado a alguma distância, fora da localidade, tentaria (em plena luz do dia) raptar uma criança?  

(b) porque é que não mais nenhuma testemunha desta ocorrência?  

(c) o seu relato de que tentou tirar uma foto de  Krokowski mas não conseguiu porque tinha um dedo sobre o visor, também não é credível  

(d) a sua descrição sobre o que aconteceu dentro e fora do café também não tem um 'selo de credibilidade'  

(e) só comunicou à polícia o que teria sido (caso fosse verdade) um episódio assustador seis dias depois  

(f) colocou muita ênfase no facto de o registo da data e hora do seu telefone móvel 'provar' que a foto do carro de  Krokowski tinha sido tirada por vota das 6 horas da tarde de domingo, dia 29 de Abril. Isto traz-nos à memória o facto de se ter dito que outra foto, a 'Última Foto', teria sido tirada na quinta-feira, dia 3 de Maio, quando tudo indica que teria sido tirada quatro dias antes. Achamos que o mais provável, em qualquer circunstância, é que Nuno Lourenço teria tirado a foto mais tarde, naquela semana, mas teria modificado o registo por forma a enganar a equipa de investigação da PJ, levando-os a acreditar que a foto teria sido tirada no domingo.  

(g) ele só telefonou à polícia seis dias depois e esperou até que Jane Tanner prestasse o seu depoimento à polícia  

(h) para além disso, esperou até que o avião que levava Krokowski e a esposa de regresso à Polónia levantasse vôo do aeroporto de Faro. Isto parece-nos ser mais do que uma simples coincidência (9) (10)  

Tendo todos estes aspectos em consideração e tendo ainda em conta as espantosas coincidências entre as descrições feitas por Jane Tanner (acerca do homem) e de Nuno Lourenço (acerca de  Wojchiech Krokowski), chegámos às seguintes – e perturbadoras – conclusões:
 

1 Jane Tanner e Nuno Lourenço descreveram o mesmo homem - Wojchiech Krokowski  

2 A descrição teria que ser fundamentada em Wojchiech Krokowski e nas roupas que estaria a usar, naquela semana  

3 Ou Jane Tanner e Nuno Lourenço estariam conluiados, de forma a fornecer à polícia uma descrição idêntica OU, no mínimo, uma terceira parte teria planeado este conluio e ter-lhes-ia dado instruções sobre o que dizer à polícia (3).  

4 Isto significa que Jane Tanner, Nuno Lourenço e todo e qualquer outro indivíduo que estivesse em conluio com o objectivo de enganar a polícia, desta forma, teria cometido o crime (segundo a lei inglesa) de perverter o curso da Justiça. De acordo com as leis inglesas, este crime traria uma condenação de até um máximo de 14 anos de prisão.  

[ NOTA: Acrescentamos aqui o estranho caso do testemunho de três membros da família Smith, que afirmaram ter visto um homem a transportar uma criança vestida apenas com pijama, por volta das 10 horas da noite de quinta-feira, dia 3 de Maio. O que é espantoso é que, quando viajaram para Portugal, para prestar os seus depoimentos, no dia 26 de Maio, tenham feito uma descrição praticamente idêntica à de Jane Tanner e Nuno Lourenço, acerca do homem que viram.  

A família Smith também descreveu um homem com 'cerca de 35-40 anos', 'usando roupa grossa', 'sapatos de estilo clássico' e que 'não parecia ser turista'. A menina que transportava também usava apenas um pijama em tons de branco/rosa.  

Se nós estivermos correctos na nossa sserção de que Madeleine estaria provavelmente morta no domingo, então qual seria a explicação possível para o facto de ele afirmar ter visto alguém, por volta das 10 horas da noite de quinta-feira, dia 3 de Maio, cuja descrição é idêntica àquela feita por Jane Tanner e Nuno Lourenço?  

Isto levanta a hipótese concreta de se estar também perante uma fabricação e que Martim Smith e a sua família estariam também a usar a mesma descrição de Wojchiech Krokowski.  

Podemos acrescentar que, no dia 20 de Setembro de 2007, nove dias depois de ter visto imagens na TV de Gerry McCann a transportar o seu filho Sean, descendo as escadas à saída do avião, Martim Smith afirmou (com uma certeza entre 60 a 80 %) que o homem que viu no dia 3 de Maio seria Gerry McCann. No entanto, apesar disso, ele admitiu ter sido contactado pelo senhor Brian Kennedy, responsável pela direcção da investigação privada dos McCann, em Dezembro de 2007 e que, desde essa altura, tem estado a colaborar com os McCann, fazendo declarações públicas que mostram simpatia para com os McCann e apelando às pessoas para que 'procurem o raptor' ] (3).   


CONTINUED

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Assunto: O Desaparecimento de Madeleine McCann: Novas provas sobre o que aconteceu Empty Re: Assunto: O Desaparecimento de Madeleine McCann: Novas provas sobre o que aconteceu

Post by Jill Havern 17.03.18 13:39

H.  PROVAS DA MORTE NO DOMINGO OU NA SEGUNDA-FEIRA – 5.  Testemunho pouco fiável da ama das crianças, Catriona Baker, do Dr. Gerry McCann e da Dra. Kate McCann sobre um alegado 'high tea' ou 'lanche ajantarado' no restaurante Tapas do Ocean Club, entre as 5 ou 6 horas da tarde de quinta-feira, dia 3 de Maio. 

As provas cruciais de que Madeleine estaria viva por volta das 5h30 da tarde de quinta-feira, dia 3 de Maio, vieram de uma das amas da creche, Catriona Baker (39) (40) (41). Ela era também a ama encarregue do grupo de dia de Madeleine, as 'Lagostas'. Tanto Tavares de Almeida como Gonçalo Amaral, no seu livro, estavam convencidos de que ela dizia a verdade e que, por ser considerada uma testemunha 'independente', podiam confiar na sua palavra (18)  

No entanto, investigações mais detalhadas descobriram uma série de contradições entre as quatro principais testemunhas que prestaram depoimentos sobre aquele alegado 'high tea' ou 'lanche ajantarado' na tarde de quinta-feira: o Dr. Gerry McCann, Kate McCann as amas da creche Catriona Baker e Charlotte Pennington (12). Essas contradições foram analisadas por muitos dos investigadores do caso Madeleine. Todos eles chegaram à conclusão de que as contradições são tantas e tão graves que é de duvidar seriamente que esse 'high tea' ou 'lanche ajantarado' alguma vez tenha ocorrido, pura e simplesmente. É completamente  impossível aceitar Catriona Baker como uma testemunha da verdade.  

 Para além disso, as investigações levaram-nos a concluir que Catriona Baker provavelmente conheceu os McCann antes daquelas férias (4). 
 

 Os registos da rede social Facebook mostram que Catriona Baker era, em 2006 e talvez antes disso, amiga de Chloe Corner no Facebook. Chloe Corner é a filha do padrinho de Amelie, Jon Corner. Jon Corner esteve profundamente envolvido nos acontecimentos posteriores ao desaparecimento de Madeleine. Poucas horas depois, ele foi capaz de, aparentemente, enviar um número ilimitado de fotos de Madeleine aos órgãos de Comunicação Social, a partir da sua casa em Liverpool. Para além disso, Jon Corner disse que tinha estado, anteriormente e por várias vezes, na Praia da Luz, dando a entender ter alguma ligação com aquela localidade. Jon Corner também esteve a viver na mesma residência que os McCann, em Agosto de 2007, durante cerca de uma semana, quando levou o casal a Huelva, para distribuírem panfletos sobre o desaparecimento de Madeleine. Ele fez ainda um documentário sobre Madeleine que foi transmitido, mais tarde, pelo programa "Panorama", na sua emissão sobre Madeleine, transmitida a 19 de Novembro de 2017 (4). 
 

 Em Novembro de 2007, seis meses depois do desaparecimento de Madeleine, Catriona Baker visitou os McCann em Rothley, ficando em sua casa durante alguns dias. Há também elementos que constam do livro de Kate McCann, 'madeleine', que indicam que ela a poderia ter conhecido antes, embora não admita isso (4). 
 

Estas ligações de Catriona Baker a Jon Corner e aos McCann não eram conhecidas da equipa de investigação da PJ nem de Gonçalo Amaral, na altura. Se fossem conhecidas, não a teriam considerado tão rapidamente como uma testemunha 'independente'.
  
I.  PROVAS DA MORTE NO DOMINGO OU SEGUNDA-FEIRA – 6. A inexistência de qualquer testemunho credível, independente, por parte seja de quem for, de que Madeleine tivesse sido vista viva depois de domingo, dia 29 de Abril.


Já dissemos que Madeleine foi vista viva no domingo, dia 29 de Abril, à hora do almoço. Apresentámos provas de que não podemos ter em conta os testemunhos de Catriona Baker e dos McCann, segundo os quais Madeleine estaria viva e teria participado de uma alegado 'high tea' ou 'lanche ajantarado', na tarde de quinta-feira. (Charlotte Pennington, mais tarde, fez um depoimento sobre este alegado 'high tea' ou 'lanche ajantarado', mas esse depoimento também foi contraditório em relação a outros três depoimentos).
 
Todas as restantes alegações de testemunhas que dizem ter visto Madeleine depois de domingo foram examinadas em detalhe por uma britânica que agora vive no Canadá, Lizzy Taylor (13). Ela concluiu que, para além dos depoimentos dos McCann e dos seus 7 amigos – que, obviamente, não são testemunhas independentes – todos os outros testemunhos que alegam tê-la visto são muito duvidosos. Alguns são extremamente vagos, sem pormenores que permitam a sua confirmação. Outros são totalmente incorrectos – por exemplo, testemunhas que alegam ter visto Madeleine a tomar o pequeno-almoço com os McCann no restaurante Millennium quando os McCann, nos seus depoimentos, afirmaram repetidamente que tomaram o pequeno-almoço no apartamento, todos os dias, de segunda-feira em diante.

 
A inexistência de outras testemunhas fiáveis que afirmem ter visto Madeleine depois de segunda-feira é algo preocupante e é um forte indício que confirma que Madeleine não estava viva, depois de domingo.

 
J.  PROVAS DA MORTE NO DOMINGO OU SEGUNDA-FEIRA -  7. O mistério da estranha 'Foto com Maquilhagem', que parece ter sido tirada no domingo, dia 29 de Abril


Assunto: O Desaparecimento de Madeleine McCann: Novas provas sobre o que aconteceu Zzzzzz13

A 'Foto com Maquilhagem' foi inicialmente divulgada num curto vídeo de 2 minutos, feito pelo padrinho de Amelie, Jon Corner. A foto mostra Madeleine com uma maquilhagem bastante carregada, nomeadamente:
 

um colar

um travessão no cabelo

batom

sombra nos olhos

lápis para os olhos  

É também de referir que, nessa foto, Madeleine tem as pupilas dilatadas e não há, na sua expressão, qualquer sinal de alegria ou felicidade. Pelo contrário, parece profundamente infeliz. Muitos observadores têm, compreensivelmente, chamado a esta foto a foto da 'Lolita' (42).  

Quando esta foto foi divulgada, atraiu muitos comentários negativos, incluindo os de um jornal de referência, o "Independent". Um conhecido criminólogo, Mark Williams-Thomas, também criticou os McCann por terem divulgado esta foto (embora não seja claro se os McCann terão dado ou não permissão para que a foto fosse divulgada) (42).  

Os McCann afirmaram que a 'Foto com Maquilhagem' mostrava Madeleine 'a brincar com a caixa de maquilhagem da mamã' e disseram à Comunicação Social que a fotografia tinha sido tirada 'algumas semanas antes' das suas férias na Praia da Luz (42).  

Muitos dos investigadores do caso Madeleine que estudaram a foto cuidadosamente fizeram este conjunto de observações (14) (15):  

1 Madeleine não poderia ter aplicado o lápis para os olhos sozinha.  Não poderia também ter aplicado o batom e a sombra azul nos olhos tão cuidadosamente. Certamente que ela não teria conseguido, sozinha, colocar o colar nem o travessão no cabelo. Um adulto poderia ter feito tudo isso, mas não foi revelado quem o fez. Por isso, os McCann não disseram a verdade quanto às circunstâncias em que esta foto foi tirada. Isto significa que nos é permitido colocar questões muito sérias sobre quem, onde e porque razão foi esta foto tirada.

2 Na foto, vemos que Madeleine tem as pupilas dilatadas.


3 Madeleine não mostra nenhum sinal de alegria ou felicidade nesta foto, como seria de esperar se estivesse a brincar com a caixa de maquilhagem da mãe. Pelo contrário, parece haver tristeza ou até receio, ou medo, no seu olhar.


4 A foto é tirada com uma parede de estuque como fundo, de cor creme, amarela ou ocre. Este tipo de revestimento é pouco usado nas habitações inglesas. No entanto, é muito semelhante ao tipo de revestimento usado em muitas habitações na zona costeira algarvia, em Portugal.


5 O aspecto de Madeleine, na 'Foto com Maquilhagem' é muito parecido ao da ´Última Foto', que nós já concluímos ter sido tirada no domingo. Em ambas as fotos:

     (a) o comprimento dos cabelos, o estilo e a cor são idênticos

     (b) em ambas, Madeleine usa um travessão no cabelo (embora em posições diferentes) e

     (c) em ambas, ela usa uma bata, um top ou vestido em tons de rosa  

Tenso em conta especialmente o que foi referido acima no ponto 5, temos o direito de questionar se esta foto poderia ter sido tirada durante as férias dos McCann na Praia da Luz, possivelmente no mesmo dia em que foi tirada a 'Última Foto' – domingo, dia 29 de Abril. 
 
K. Provas fotográficas irrefutáveis de que o mesmo pijama que Madeleine tinha vestido nas férias na Praia da Luz foi, mais tarde, mostrado pelos McCann durante duas conferências de Imprensa, uma em Londres, a 5 de Junho de 2007, a outra em Amsterdão, na Holanda, a 7 de Junho de 2007.


Aqui baseámo-nos, primeiro, em factos que podem ser vistos no filme 'Madeleine: Porquê o Encobrimento?', de Richard D. Hall, cujo link é este:


https://www.youtube.com/watch?v=VWWjkL-joS4&t=1321s  (4)  

Em segundo lugar, baseámo-nos numa longa análise escrita pelo Dr. Martin Roberts, num texto intitulado "Um Trabalho Nocturno", que pode ser lido nesta ligação: https://jillhavern.forumotion.net/t12555-dr-martin-roberts-a-nightwear-job (16)     

Em síntese, o filme de Richard D. Hall e o texto do DR. Roberts revelam o seguinte:

 
A  O pijama de Madeleine foi fotografado pelos McCann antes de estes darem o alarme sobre o desaparecimento de Madeleine, por volta das 10 horas da noite de 3 de Maio.
B Provas fotográficas muito claras (e outro tipo de provas) mostram que um par igual de pijamas foi mostrado, pessoalmente, pelos McCann, em duas conferências de Imprensa,  uma em Londres, a 5 de Junho de 2007, a outra em Amsterdão, na Holanda, a 7 de Junho de 2007. 
 

Destes dois factos resulta que a alegação dos McCann, segundo a qual Madeleine teria sido raptada, vestida com o seu pijama, entre as 9h15 e as 10h00 da noite, é falsa. Madeleine deverá então ter desaparecido em circunstâncias completamente diferentes. Tal como o Dr. Roberts salienta, no seu texto: "Se o pijama de Madeleine não foi raptado, então ela também não foi raptada".  


OBJECÇÕES QUANTO À NOSSA TEORIA   

Um certo número de objecções têm sido levantadas, sobre esta nossa teoria. Aqui fazemos uma lista dessas objecções e respondemos a elas, de forma breve:
 
1 'Teria sido impossível haver tanta gente a mentir sobre a morte de uma criança e a participar no seu encobrimento'


2 'Ninguém teria coragem para encenar um falso desaparecimento, 3-4 dias depois de a sua filha estar morta'

3 'Os McCann e os seus amigos não poderiam ter todos concordado em participar no encobrimento da morte de uma criança'

4 'É impossível que Catriona Baker, a ama da creche de Madeleine, pudesse ter ajudado a falsificar os registos da creche e mentisse sobre o facto de Madeleine não ter estado na creche de domingo em diante'

5 'A senhora Fenn ouviu Madeleine a chorar e a chamar pelo pai, entre as 10h30 e as 11h45 da noite de 1 de Maio'

 
Como resposta, destacamos os seguintes pontos. 
 


Em relação ao testemunho da senhora Fenn, há vários problemas:

(a) ela não prestou nenhum testemunho sobre o facto de ter ouvido Madeleine chorar até ao dia 20 de    Agosto, cerca de 3 meses e meio depois do dia 1 de Maio, terça-feira (43)

(b) também não prestou nenhum testemunho sobre o facto de ter ocorrido um alegado arrombamento no seu apartamento até ao dia 20 de Agosto (44)

(c) uma análise de todas as declarações que fez sobre o alegado arrombamento mostra grandes contradições, nomeadamente  sobre quando é que o suposto assalto teria ocorrido, o que teria acontecido dentro do apartamento, como é que o intruso teria escapado e quem mais é que estaria lá, na mesma altura (44)

(d) o seu testemunho foi revelado antecipadamente e publicado na Imprensa britânica nos dias 18 e 19 de Agosto – isto é, antes de ela ter prestado o seu depoimento, o que sugere que o fez em conluio com outros (4) (43) (44)

(e) ela afirma ter ouvido Madeleine chorar durante mais de 75 minutos – no entanto, mais ninguém naquele bloco de apartamentos ouviu o choro

(f) ela exagerou no seu depoimento, ao afirmar que o choro era de uma criança 'com mais de dois anos de idade' – quando não é possível fazer um tipo de distinção deste género, entre o choro de uma criança de três anos e de uma criança de dois anos

(g) ela não procurou ajuda, alertando alguém para o choro que ouviu, excepto num alegado telefonema para uma tal senhora Edna Glyn que, tanto quanto nos é dado saber, através do processo de investigação da PJ, a polícia portuguesa não conseguiu confirmar

(h) ela própria disse aos jornalistas para ignorarem tudo o que os jornais tinham publicado sobre o seu depoimento           

Há mais detalhes sobre os múltiplos problemas relacionados com o seu depoimento nestes links (43) (44):
 
Em relação aos outros pontos acima referidos, nós pura e simplesmente não sabemos como é que Madeleine morreu, sobretudo agora que parece certo que ela morreu no domingo ou, provavelmente, na segunda-feira. É possível e, de facto, até consideramos isso provável, que ela tenha morrido em circunstâncias em que os McCann e os seus amigos julgassem poder haver sérias consequências, para todos eles, caso o corpo de Madeleine fosse autopsiado. Quanto a este aspecto, mencionamos as observações sexualmente sugestivas que o Dr. David Payne fez acerca de Madeleine, tal como foram referidas a 19 de Maio de 2007 pelo Dr. Arul e Dra Katarina Gaspar. Também achamos importante referir que os dois depoimentos da família Gaspar só foram enviados à PJ cerca de três semanas depois de Gonçalo Amaral ter sido afastado do caso.

 
Tem sido sugerido que a morte de Madeleine não poderia ter sido encoberta devido ao grande número de pessoas envolvidas. Em resposta a isso, salientamos que apenas um número reduzido de pessoas teria que estar envolvido para manter a sua morte em segredo. No domingo à noite, pouca gente conheceria Madeleine, para além dos '7 amigos do restaurante Tapas' e de Catriona Baker, a ama da creche (que, tal como referimos, já seria amiga dos McCann). Provavelmente, o gerente do Ocean Club e alguém responsável da empresa Mark Warner poderiam ter sido informados e poderia ter sido tomada uma decisão colectiva de manter a morte de Madeleine em segredo e planear um falso rapto (45) (46) (47).

 
Se a morte de Madeleine foi em resultado de qualquer acto criminoso, isso seria uma razão fortíssima para  todos os envolvidos encobrirem o sucedido. O encobrimento e o falso rapto poderiam então ter sido levados a cabo em total segredo.

 
Os factos apontam para a morte no domingo ou, o mais tardar, na segunda-feira.

 
Este, sugerimos nós, deverá ser um ponto importante, a ter em conta, na nova investigação que as autoridades portuguesas estão a levar a cabo, desde 2013.

 
Concluímos sugerindo aquilo que nos parece ser, agora, óbvio para as autoridades portuguesas: que a Operação Grange, a investigação da Metropolitan Police sobre a morte de Madeleine, nunca foi uma tentativa genuína, por parte da polícia britânica para descobrir a verdade sobre o que realmente aconteceu a Madeleine.

 
Acrescentamos muitas referências, mais abaixo e estamos na disposição de colaborar com as autoridades judiciais e a polícia portuguesa em qualquer aspecto que nos seja possível.

 
Com os nossos melhores cumprimentos,

 


Em nome do Grupo de Investigação sobre o Caso Madeleine McCann

 
   
LISTA DE REFERÊNCIAS



1 “What Really Happened to Madeleine McCann”, by ‘PeterMac’  (retired British Police Superintendent)  http://whatreallyhappenedtomadeleinemccann.blogspot.co.uk/   


and at

http://gerrymccan-abuseofpower-humanrights.blogspot.co.uk/2016/08/retired-police-superintendent-peter.html
 
 2 “The True Story of Madeleine McCann”, 1st Madeleine documentary film by Richard D Hall  

https://www.youtube.com/watch?v=WIjPcvmVzUo

3 “The Phantoms: Four fake abductors”, 2nd Madeleine documentary film by Richard D Hall” (examines the fake abduction accounts of Jane Tanner, Nuno Lourenco, Martin Smith and the Metropolitan Police) 

https://www.youtube.com/watch?v=dL0-ePd3FCU

4 “When Madeleine Died?”, 3rd Madeleine documentary film by Richard D Hall

https://www.youtube.com/watch?v=70oo2-Sj7to949 (comprehensive evidence that Madeleine died on Sunday 29 April)

5 “Madeleine – Why the Cover-Up?” 4th Madeleine documentary film by Richard D Hall

https://www.youtube.com/watch?v=pQgmtrOeDLM (Part 1 of 6 parts)

6 Intercalary (interim) report of Chief Inspector Tavares de Almeida, 10 September 2007, Portuguese Policia Judiciara files, http://www.mccannpjfiles.co.uk/PJ/TAVARES_ALMEIDA.htm

7 The SIX photos that provide the biggest clue to when Madeleine died,  CMOMM forum,

https://jillhavern.forumotion.net/t14797-the-six-photos-that-provide-the-biggest-clue-to-when-madeleine-died

8 NUNO LOURENCO STATEMENT 

http://www.mccannpjfiles.co.uk/PJ/NUNO_LOURENCO.htm

9 “Was Wojcek Krokowski, Sagres man with a camera, the template for both Tannerman and Smithman?”, CMOMM forum,  https://jillhavern.forumotion.net/t10602-was-wojcek-krokowski-sagres-man-with-a-camera-the-template-for-both-tannerman-and-smithman? 

10 “Krokowski 2: Nuno Lourenco’s account of how Wojchiech Krokowski nearly kidnapped his child”, CMOMM forum, https://jillhavern.forumotion.net/t12096-krokowski-2-nuno-lourenco-s-account-of-how-wojchiech-krokowski-nearly-kidnapped-his-child

11“Textusa article 30 October 2015 on ‘Sagresman’ (Wojchiech Krokowski)…”, CMOMM forum, https://jillhavern.forumotion.net/t12123-textusas-article-30-oct-2015-on-sagresman-wojchiech-krokowski-a-good-article-excellent-original-research-some-great-conclusions-but-some-wrong-ones?highlight=krokowski

12 “Catriona Baker and the Creche”, Hideho/Lizzy Taylor,

http://forum4.aimoo.com/madeleinemccanncontroversy/HiDeHo-RESEARCH-POSTS/Catriona-Baker-the-Creche-Post-1-2276097.html

13 “Was Madeleine Seen After Sunday? – Is there any credible evidence that she was? (28 September 2015), Hideho/Lizzy Taylor, https://jillhavern.forumotion.net/t11921-was-madeleine-seen-after-sunday

14 “The Mystery of the Make-Up Photo: Was it taken on the same day as the ‘Last Photo?”, CMOMM forum,  https://jillhavern.forumotion.net/t12958-the-mystery-of-the-make-up-photo-was-it-taken-on-the-same-day-as-the-last-photo
  
15 “Richard Hall’s Appeal for new Information re Madeleine’s Make-Up Photo”, CMOMM forum,

https://jillhavern.forumotion.net/t14749-richard-d-hall-s-appeal-for-new-information-re-madeleine-s-make-up-photo-and-the-thermometer-on-the-wall

16 “A Nightwear Job”, by Dr Martin Roberts, posted on the CMOMM forum,  

https://jillhavern.forumotion.net/t12555-dr-martin-roberts-a-nightwear-job

17 “Out, Damn’d Spot”, by Dr Martin Roberts, posted on the CMOMM forum (Madeleine’s pyjamas)
https://jillhavern.forumotion.net/t5489-out-damned-spot

18 “A Verdade da Mentira” (English translation by AnnEsse: ‘The Truth of the Lie’), by Goncalo Amaral (2008) [NOTE: Some words of this translation have been amended by Paulo Reis who has translated this letter]

19 JANE TANNER 1st STATEMENT, 4 May 2007 

http://www.mccannpjfiles.co.uk/PJ/JANE-TANNER.htm

20  JANE TANNER 2nd STATEMENT, 10 May 2007 

http://www.mccannpjfiles.co.uk/PJ/JANE-TANNER-10MAY.htm

21 “YES or NO? Did Dr David Payne visit Dr Kate McCann on the evening Madeleine was reported missing? - 20 CONTRADICTIONS which suggest that this visit never took place” 

https://jillhavern.forumotion.net/t10076-yes-or-no-did-dr-david-payne-visit-dr-kate-mccann-on-the-evening-madeleine-was-reported-missing-20-contradictions-which-suggest-that-this-visit-never-took-place

22 “The ‘Niggle’ and the Strange Tale of Robert Murat: Was it a Conspiracy to Pervert the Course of Justice? ”, Paulo Reis, https://gazetadigitalmadeleinecase.blogspot.co.uk/2009/04/niggle-and-strange-tale-of-robert-murat.html

23 “Is this the man who abducted Madeleine? Two witnesses give similar descriptions”, Guardian, 20 January 2008, https://www.theguardian.com/uk/2008/jan/21/world.ukcrime

24  “Hunt for new Madeleine McCann Suspect, Daily Telegraph, 20 January 2008, https://www.telegraph.co.uk/news/uknews/1576048/Hunt-for-new-Madeleine-McCann-suspect.html

25 “New Sketch Of 'Creepy Madeleine Suspect”, by Joana Morais, 

https://joana-morais.blogspot.co.uk/2008/01/new-sketch-of-creepy-madeleine-suspect.html

26  “A Joint Investigation”, Duarte Levy,

https://duartelevyen.wordpress.com/2008/08/23/a-joint-investigation/

27 “BBC Crimewatch McCann Special, 14 October, 2013” 

https://www.youtube.com/watch?v=OZ8jmdWlB8Y

28  “Why did Madeleine McCann Detectives ask so few Questions, after a Major Breakthrough?”, Daily Mail, August 2009  http://www.dailymail.co.uk/news/article-1206842/Why-did-Madeleine-McCann-detectives-ask-questions.html
  
29  “The Mystery of Robert Murat: From Arguido to Applause”, Sections F et seq  https://www.yumpu.com/en/document/view/30775111/the-mystery-of-robert-murat-from-arguido-to-applause-part-two

30 “Clarence Mitchell Spinning for the McCanns – and for Jane Tanner”, by Joana Morais, 

https://joana-morais.blogspot.co.uk/2010/02/video-clarence-mitchell-spinning-for.html

31  “Clarence Mitchell Interview for Channel 4” (Mitchell evades questions about why Jane Tanner identified Robert Murat as the abductor)   

https://www.youtube.com/watch?v=gFZy2f2yQJA

32 “Another Look at the Last Photo”, CMOMM forum,

https://jillhavern.forumotion.net/t10497-another-look-at-the-last-photo

33  “CHAPER 14: The Last Photo/The Pool Photo by ‘PeterMac’”          

https://jillhavern.forumotion.net/t13435-chapter-14-the-last-photo-the-pool-photo

34  Alex Woolfall Knows: The Last Photo and other photos of Madeleine in Praia da Luz”

https://jillhavern.forumotion.net/t7718-alex-woolfall-knows-the-last-photo-and- other-photos-of-madeleine-in-praia-da-luz

35 “CHAPER 22: The Tennis Balls by ‘PeterMac’”  

http://whatreallyhappenedtomadeleinemccann.blogspot.co.uk/2016/08/chapter-22-tennis-balls-photo.html

36  “When was the Tennis Balls Photo taken?”, CMOMM forum,  

https://jillhavern.forumotion.net/t12585-when-was-the-tennis-balls-pic-taken

37  “Recap on the Tennis Balls Photo”,  

https://jillhavern.forumotion.net/t8010-recap-on-the-tennis-balls-photo

38  “Philip Edmonds, Deputy Chairman of Stemcor and Nephew of Lady Margaret Hodge”, CMOMM forum, https://jillhavern.forumotion.net/t9811-philip-edmonds-deputy-chairman-of-stemcor-and-nephew-of-lady-margaret-hodge-pictures-of-madeleine-and-the-letters-between-tony-bennett-philip-edmonds-in-2011

39  “STATEMENT OF CATRIONA BAKER (Madeleine’s trip to the beach)” 

http://www.mccannpjfiles.co.uk/PJ/CATRIONA-TREASA-B.htm

40 “1ST STATEMENT OF CATRIONA BAKER, 6 May 2007”

http://www.mccannpjfiles.co.uk/PJ/CATRIONA-TREASA.htm

41  “ROGATORY STAYEMENT – CATRIONA BAKER, 18 April 2018”

http://www.mccannpjfiles.co.uk/PJ/CAT_BAKER.htm

42  “60 Reasons why the McCanns should never have published THAT photo: The Make-Up ‘Lolita’ Photo”  https://jillhavern.forumotion.net/t1912-60-reasons-why-the-mccanns-should-never-have-published-that-photo-the-make-up-lolita-photo
 
43 “10 Reasons which suggest that Pamela Fenn did not hear any child crying on Tuesday 1 May 2007*, CMOMM forum, https://jillhavern.forumotion.net/t11939-10-reasons-which-suggest-that-pamela-fenn-did-not-hear-any-child-crying-on-tuesday-1-may-2007

44  “Was there an attempted burglary of Mrs Pameal Fenn’s flat in the week before Madeleine was reported missing?” https://jillhavern.forumotion.net/t11905-was-there-an-attempted-burglary-of-mrs-pamela-fenns-flat-in-the-weeks-before-madeleine-was-reported-missing?highlight=fenn

45  “Planning the abduction hoax: Was it done over four days or four hours?”, by MMRG, on the CMOMM forum, https://jillhavern.forumotion.net/t14704-planning-the-abduction-hoax-was-it-done-over-four-days-or-four-hours

46  “What really happened to Madeleine McCann: Was she killed on Sunday 29thh April?”, CMOMM forum,  https://jillhavern.forumotion.net/t14249-what-really-happened-to-madeleine-mccann-was-she-killed-on-sunday-29-april

47  “Madeleine McCann could not have died from an accident, nor from anything else, after 5.30pm on Thursday 3 May 2007”  https://jillhavern.forumotion.net/t13044-madeleine-mccann-could-not-have-died-from-an-accident-nor-from-anything-else-after-5-30pm-on-thursday-3-may-2007

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